quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Reflexões Filosóficas

É também função da filosofia analisar a realidade e desse modo buscar explicações e propor análises que possibilitem a cada ser humano, compreender, vivenciar, existir como construtor autônomo e responsável da sua própria existência.
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Podemos simplificar essa ação acerca da reflexão efetiva de como o Brasil acontece hoje. De como nossa cidade, nosso estado, reage às questões propostas para um fim mundial. Pois se o planeta está comprometido, cada habitante dele também está. Precisamos vivenciar as questões sociais, dentro de cada esquadrinhamento que foi montado pelo próprio humano.
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Humano que como se fosse uma grande aranha a tecer, arrematando suas teias em valores, crenças e hábitos, acreditando ser sua melhor forma de tecer, ou até mesmo se aproveitando de sua condição de aranha. Por todos os instantes escolhemos e decidimos por ações dentro desse esquadrinhamento, engessando valores, preconceitos e paradigmas, que ganham forma na mídia em geral, nas inúmeras formas de acesso que ganham corpo social, apontando e sugestionando sobre como conduzir a vida do cotidiano, e passivamente, permissivamente, aceitamos e acolhemos essas “sugestões”.
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O que pretendemos de fato? Creio que temos que buscar freneticamente a sobrevivência através da moeda de troca e que ficamos enfraquecidos em nossas propostas pessoais, perdendo-as dentro da necessidade do consumo que nos é aceita, ou em comprimidos de tarja preta.
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Urge buscarmos o significado da existência humana, bem como buscar o que entendemos por ética e como desejamos estar daqui há 30, 40 ou 100 anos. Necessitamos entender que nossas decisões hoje, refletem na estrutura de um planeta. Cada criança hoje, permite a possibilidade de algo distinto. Somos sementes de esperanças, plantadas em terreno muito arenoso, precisamos acreditar nas perspectivas que traçamos às nossas existências em busca de um fim comum, mesmo que dentro disso, encontremos a facilidade de vivenciar uma experiência baseada em propostas superficiais e de interesses próprios.
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Acreditamos que refletir a existência é mais do que propor reflexões em que poucos tem acesso, devido a intensidade de suas análises, mas sim, de que todos que possam ter contato com a possibilidade da perspectiva de uma construção em que possamos opinar, entender e refletir o que ocorre em nossa volta.
Não que sem essa proposta, não se possa buscar soluções. O que essa coluna propõe, é um reolhar, propondo uma provocação do entendimento acerca do humano e da vivencia e entendimento de sua realidade.
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SIMONE SUELENE