“O Direito e Poder – uma leitura social”


“O Direito e Poder – uma leitura social”
CURSO DE EXTENSÃO EM FILOSOFIA - 27 horas

 PERFIL DO CURSO: Entender a violência como conseqüência da manipulação da linguagem apropriada no esclarecimento da educação reprodutora de sentidos.
ü  Entendimento do respeito e opinião na doxa de Hannah Arendt; Claude Lefort; Fabio Comparato
ü  Percepção da violência como técnica de dominação. Poder x saber em Foucault; Vida Nua em Agambem
ü  Entendendo Aristóteles, Política e ética;
ü  Mecanicismo, industrialização, limites, técnicas de si.

4. PÚBLICO-ALVO:
3.1 - Aberto ao público em geral graduados ou não, área de humanas, direito e afins, filósofos, Professores, e demais interessados na temática existencial, social, na relação do sujeito e o conhecimento de si, favorecendo a ampliação de suas relações pessoais e profissionais.
3.2 – Professores(as) em geral e especialmente das áreas de direito, humanas; professores(as) de filosofia e/ou Ensino Religioso na rede municipal, estadual e particular; pessoas que se interessam em conhecer os mecanismos do raciocínio filosófico.

5. OBJETIVO:
ü  Através do entendimento acerca do direito positivo e suas apropriações do direito natural entendemos que nossas estruturas estão calcadas em fundamentos reproduzidos sistematicamente em única direção, a conceitual, de como a coisa é construída. Buscaremos ampliar a leitura filosófica, de modo simples, com uma linguagem acessível, de como compreender a filosofia como prática reflexiva, conhecer os eixos principais das idéias nas correntes filosóficas como Hannah Arendt entre outros, compreendendo seus problemas desenvolvendo assim habilidades para melhor viver e conviver.  Estas habilidades são capazes de nos qualificar para ser protagonista da própria história e agente ativo de transformações culturais e sociais.

6. EMENTA:
ü  Proposta filosófica como desafio de desbravar sentidos condescendentes da contemporaneidade, como a definição do homem e da humanidade, além de ser um convite para as pratica de si, objetivando uma leitura social ampla e perspicaz. Numa abordagem simples que objetive trazer o esclarecimento do problema filosófico como parte de um tipo de raciocínio comum ao nosso cotidiano e que quando desenvolvido poderá trazer benefícios pessoais e profissionais.

7. BIBLIOGRAFIA:
Chauí, Marilena. Convite à Filosofia. SP: Atica, 2000.
GAARDER, Jostein.O Mundo de Sofia.São Paulo : Editora Schwarcz Ltda. 1997.
Reale, Giovanni. e Antiseri, Dario. A História da filosofia. SP: Editora Paulus. 1990.
Arendt, Hannah. A condição Humana. RJ: Forense universitária, 10ª Ed, 2009 .
Aristóteles - (Coleção Os Pensadores) (vol.2) - inclui Ética a Nicomaco. 2009
AGAMBEN, Giorgio. Homo Sacer, Editora da UFMG, Belo Horizonte, 2005.
ARENDT, Hannah. Origens do Totalitarismo, Lisboa, Moraes Editores, 1971.
_______________. O que é a política? RJ: Bertrand Brasil, 9ªed.,2004.
_______________. A Condição Humana. RJ: editora forense universtária, 10ªed., 2009.
ARROYO, Rosemary. Tradução, Desconstrução e psicanálise. Biblioteca Pierre Menard. RJ: Imago, 1993.  COMPARATO, Fábio Konder. A Afirmação histórica dos direitos humanos. São Paulo, Saraiva, 1999.GROTIUS, Hugo. O direito de guerra e da paz. Volume I, tradução de Ciro Mioranza. RJ: Editora Unijuí, 2005.
DERRIDA, JAQUES. O Animal que logo sou. São Paulo: Unesp editora, 1999.
FERREIRA, Lucia de Fatima Guerra; ZENAIDE, Mª T.; PEQUENO, Marconi. NASCIMENTO, Milton Meira. A tradição cristã dos direitos humanos in Direitos Humanos na educação superior. João Pessoa: Editora Universitária da UFPB, 2010.
FOUCAULT, Michel. A microfísica do poder. São Paulo: Graal, 1979.

8. PROFESSORA: Simone Suelene Pereira. Filósofa e terapeuta humanista. É também pesquisadora de assuntos relacionados ao comportamento humano e a qualidade de vida.

9. PROGRAMA DE ESTUDOS:
9.1. O direito antigo (natural), o direito moderno subjetivo e direitos humanos;
9.2. O entendimento da ética e da formação social na Política em Aristóteles; Cícero;
9.3. A guerra de Peloponeso e sua influencia no ocidente.
9.4. Técnicas de si na hermenêutica do sujeito.

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