terça-feira, 13 de julho de 2010

Nossa história de amor - I parte

Nossa história é tão bela quanto aquelas histórias que lemos em que o amor parece impossível...

Dez anos demorou para ele nascer...enqto eu já vivia...

10 centímetros e uns 30kg são os números das nossas evidentes diferenças...

1 casamento desfeito, 2 filhos, uma artrose - fruto de um acidente automobilístico. São parte do carregamento dele...

A mais completa inexperiência, o desprezo, o descaso, o egoísmo, a exclusão, o preconceito ...
os nossos maiores desafios....

E tudo começa, numa manha de agosto ou setembro, lá na faculdade Dehoniana em Taubaté...

Em que fazíamos a 3ªsemana filosófica, evento que organizávamos com o apoio dos alunos do curso, todo ano na turma de filosofia, que perdura até hoje...

Como o espaço era de todos, no meio da manha de segunda-feira em que tudo se iniciava, ele veio timidamente perguntar se haveria possibilidades de expor suas obras. Trabalhos que já tinham um histórico de várias exposições em SP, Sesc e diversos espaços, chegaram a Europa, aos EUA, ao estado do Sul, MT...ainda viaja com muita gente.

Voltando...

O trabalho que "ele" o príncipe encantado desenvolve, envolvia reciclavéis em eletroeletrônicos que possuíam "motores". Com o auxílio de um alicate apenas, desenvolvia todo o trabalho...as amarrações das peças se faziam nelas mesmas, com pura arte e criatividade, nada de auxílio de soldas ou algo externo...ele sempre conectou-a-as... assim como busca fazer na vida.
Me apaixonei profundamente pelo trabalho! e aí, cabe a você leitor, se apaixonar também...
http://eugenioribeiro.blogspot.com/

Bom, e foi assim que tudo começou...
Curiosa que sou, quis saber como era possível construir peças daquela forma...
Bom, e não foi fácil descobrir esse artista...lembra lá do começo????
Então...
ele fugia de mim...não queria nem papo...
me lembra até os desenhos do Tas...(referência a "Felícia" da Tine Toon)
Eu, a Felícia, perseguindo-o pelos corredores da Dehoniana, ele "o príncipe-artista-excêntrico" e esperto, risos, fugia de mim...
mas, não adiantou...conversamos um dia e ele precisava de horas de ACC (atividades extra faculdade), em que os alunos precisam interagir com a comunidade utilizando seus conhecimentos para desenvolver multiplas habilidades.
E eu atuava no programa Escola da Família e ofereci para que ele fizesse uma oficina para demonstrar como seu trabalho era desenvolvido.

E foi aí que nossa história segue um interessante curso...

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