sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Provocações: Qual o sentido da vida?

Qual é o sentido da vida que buscamos?
Será que todos buscam um sentido?
E se não buscam, podem realizá-lo?
Platão argumenta que uma vida sem sentido nao merece ser vivida, será?
Será que de fato a existência sucumbe a análise constante, reflexão constante?
Será que não estamos de fato fadado ao niilismo existencial e que corremos feito cão, atrás do rabo buscando sempre a repetição, devido ao fato de não ousarmos?
Será que a falta de ousadia gera a inreflexão e a repetição?
Será que conseguiremos nos livrar da repetição que nos acompanha ou nos acomete?
Será que não podemos criar livremente circunstâncias da existencia?

Difícil... como criar circunstâncias, se estamos atrelados a existencia?
Para criar novas palavras, é preciso que o populismo se consuma, e para se criar sentido, o que deve ser considerado?
A propria existencia, mas, e se essa existencia for vazia de significado, só consumo, ainda assim, continuará sendo existencia?
Existimos pq consumimos, caso contrário já teríamos caido na insignificancia de um pedinte ou de um amolador qquer, nosso significado está hj, diretamente ligado à construção contemporanea de sociedade, incidente sobre o seu significado capital, eis caros leitores nosso significado existencial atual.
Qual o sentido da vida, afinal?

2 comentários:

Grande Lua Branca - Érica disse...

...

Talvez o sentido último da vida seja aprender o AMOR... coisa vasta, discutível e sujeita a milhares de interpretações, eu sei.

Mas ele, o AMOR, é único... por mais que o vejamos multifacetado.

E talvez tudo o mais que vivenciamos em nossas existências sejam apenas caminhos que nos levam a esta compreensão e capacidade.

Mas saiba que são minhas também suas perguntas e dúvidas.

Grande abraço... com carinho.

....

André Bianc disse...

Ah ! Simone...se eu ao menos me desse conta que eu existo, seria um pouco mais fácil. Nossa existência as vezes me parece inacreditável, é um mixto de sonhos, pesadêlos, loucura velada, choque real, espelhos estilhaçados, o corpo que não acompanha os passos da alma,ilusão, expectativas vãs e poesia. Seu texto, o melhor seu blog me fez sentir um pouco mais humano. Quando tudo acabará ? Enquanto isso, melhor eu ir latir no meio da rua. Beijão. André Bianc