segunda-feira, 28 de março de 2011

Da história da Filosofia

Da história da Filosofia
Inicialmente a filosofia vem atender a necessidade que o homem se vê em superar o mito, através do entendimento acerca da natureza. E a esses bravos denominamos “pré socráticos” ou “filósofos da natureza”.
A partir da contemplação e do entendimento geraram questões como a de Parmênides “ o ser é ou não é” e Heráclito que argumenta que o “homem não é o mesmo quando entra e sai do rio, nem mesmo o rio é o mesmo ao receber esse homem”.
Entre inúmeros outros que observavam que em tudo há deuses, números, átomos, elementos da natureza e por último o “homem”, é então onde encontramos Sócrates e a partir dele, todo o olhar se volta para esse humano e suas relações, sejam sociais, sejam intelectuais, sejam naturais.

Sócrates, Platão e Aristóteles, junto com os filósofos da natureza formam o conjunto ao qual denominamos FILOSOFIA ANTIGA.
A FILOSOFIA MEDIEVAL vem cristianizar os filósofos antigos e apontar direções em relação ao UNO e ABSOLUTO e ao livre arbítrio, através dos santos padres e filósofos, como Agostinho e Tomás de Aquino.
Com o advento do iluminismo, do renascimento, nasce também A FILOSOFIA MODERNA, questionando a validade da fé na razão. Nasce os direitos humanos, a constituição e a formulação social que carregamos até hoje no Ocidente e Kant nos desafia “temos que ter coragem de seguir nossa própria inteligência”.
Após as grandes guerras, com o monopólio do poder bélico e medicinal, Deus morre e o homem se vê mergulhado em si mesmo, condenado sobremaneira a ser livre, como dirá Sartre “Somos condenados a ser livres”.
Por outro lado, Nietzsche argumentará que devemos viver uma vida, ao qual possamos vivê-la da mesma forma várias vezes. E a busca pela autonomia e responsabilidade se desponta como norteador de ações éticas.
E na contemporaneidade também desponta a globalização e a tecnocracia, o reino da técnica, em que cada vez mais, o homem se desumaniza. E para dar conta a essas saídas a filosofia percebe a característica do entendimento através da linguagem. E é esse nosso esforço aqui, observar e escolher o que pensaremos e para quê pensaremos.


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